
O que é?
Em termos clínicos, a incontinência urinária (IU) é quando a uretra acaba liberando a urina de forma involuntária, tanto em quantidades grandes e incontroláveis, como também em um volume bem pequeno.
A condição é comum a mulheres e homens, se tornando mais frequente com o passar dos anos, já que os músculos pélvicos, que sustentam órgãos como a uretra e a bexiga, acabam perdendo força, causando assim a incontinência urinária em idosos.
A probabilidade de desenvolver a incontinência urinária aumenta com a idade, sendo mais comum em pessoas mais velhas, por conta da perda de força dos músculos da região pélvica.
Casos como a prostatectomia radical (cirurgia de remoção total da próstata) podem causar algumas sequelas, como a incontinência urinária, por exemplo.
Ao causar o aumento da pressão intra-abdominal, que pode comprimir a bexiga e outros órgãos da região pélvica, a obesidade também pode influenciar no desenvolvimento da incontinência urinária.
Infecções urinárias, insuficiência cardíaca e diabetes mellitus também podem influenciar ou agravar o quadro de incontinência urinária.
Pessoas que sentem uma necessidade urgente de urinar (urgência), além de terem dificuldade de controlar a micção, são mais propensas a desenvolverem incontinência urinária de urgência.
Como a bexiga e o intestino compartilham as mesmas conexões nervosas, a constipação pode influenciar negativamente o funcionamento da bexiga.
Fumar pode causar doenças pulmonares que, ao gerarem tosses fortes, podem piorar o quadro de incontinência urinária.
Para prevenir a incontinência urinária, alguns hábitos podem ser incluídos no seu dia a dia.
Veja a seguir alguns deles:
Além disso, você pode praticar alguns exercícios para fortalecer os músculos do assoalho pélvico.
Clique aqui e acesse a página para ver cada exercício com mais detalhes.
Para diagnosticar a incontinência urinária, é essencial procurar avaliação médica. É ele que irá pedir os exames necessários para comprovar a condição e para orientar o seu tratamento.
Alguns dos exames que podem ser pedidos pelo seu médico são o de urina, que poderá detectar eventuais anormalidades, como uma infecção, além da medição do resíduo pósmiccional, que mede a quantidade de urina restante na bexiga.
Além desses, o médico poderá solicitar exames complementares, como ultrassom abdominal e pélvico, cistoscopia, cistografia e até mesmo um exame urodinâmico completo, para avaliar todo o processo de produção e eliminação da urina.
Para facilitar o diagnóstico da doença, lembre-se: prepare uma lista de todos os sintomas, histórico médico e também os últimos exames realizados e medicamentos de uso contínuo, se for o caso.
Depende da situação. Há casos da condição relacionados a distúrbios psicológicos, dificuldade de locomoção ou ingestão excessiva de líquidos. Para saber mais, procure um médico.
Sim. Existem exercícios desenvolvidos para fortalecer a musculatura pélvica, que podem auxiliar no controle da doença. Confira alguns deles clicando aqui.
Sim, é possível que a prostatectomia radical (retirada da próstata) cause efeitos colaterais, como a incontinência urinária, que se manifesta em níveis diferentes, de acordo com a realidade de cada paciente. Consulte seu médico para mais orientações.
Sim. Além dos exercícios citados acima, outras medidas podem ser adotadas no dia a dia, como evitar diuréticos ou o consumo exagerado de líquidos, além do uso de determinados remédios.